"Eu tenho fãs nos Estados Unidos que o tempo todo falam: 'OK, da próxima vez, eu estarei voando para a Europa, seja onde vocês estiverem tocando. E, se não conseguir arrumar tempo para isso, eu simplesmente largo tudo e depois arrumo um outro emprego.' Você está falando sobre pessoas muito devotas e que são meio como uma família para nós."
"Essas pessoas são tão leais a nós porque escutam nossas músicas e dizem: 'Sim, eles estão falando sobre mim. Isto é minha vida, isto é o que eu sinto'.", acrescenta DeMaio.
Existe um problema inerente a algumas bandas de metal que tentam constantemente ser mais extremas. Há todo o volume nas alturas, velocidade e intensidade mas, por vezes, o resultado tende a ser absurdo ou ilegível. Mas, de acordo com DeMaio, o dilema, o problema está nos músicos, não na fórmula.
"Muitas pessoas que estão por aí tocando não são músicos, são apenas pessoas empunhando guitarras", diz. "Eles não estão tocando o instrumento, o instrumento é que está tocando eles. Mas se você é verdadeiramente um músico e está apto a olhar para a música de modo geral e entendê-la, você tem então muitas portas abertas. Há várias formas diferentes de instrumentação, assim você pode sempre desafiar a si próprio e dar à sua audiência uma prova nova daquilo que você está fazendo."
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